Militares embarcam de Natal
para missão de paz no Haiti
A 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, "Brigada Felipe Camarão", com sede na capital potiguar, e Comandada pelo General-de-Brigada Carlos José Ignacio embarcaram sua primeira leva de homens com destino ao Haiti na manhã deste domingo (04), da Base Aérea de Natal, para uma missão de seis meses.
Foram enviados hoje 82 militares das organizações sediadas na cidade, de um total de 891 homens e mulheres, com cerca de 200 potiguares, comandados pelo coronel de infantaria Rogério Franco Rozas, que embarca no próximo sábado.
Despedida da família antes do embarque
Durante seu pronunciamento na cerimônia, o coronel Inácio, da 7º Brigada, ressaltou o treinamento e o mérito dos soldados. “Foi um treinamento árduo. Os senhores, todos voluntários, alcançaram seus objetivos por mérito próprio, e por isso hoje estão prontos para embarcar para a missão no território haitiano, missão que só estará cumprida quando todos os senhores voltarem aos braços de seus familiares”, disse ele, terminando com o grito “Brasil”, seguido da resposta da brigada:“Tudo pela Paz”. A governadora Rosalba Ciarlini ressaltou eu seu discurso a presença de mais de 200 potiguares na tropa, e entregou a bandeira do estado ao militar mais antigo da Brigada que partiu hoje, o tenente Araújo.
Sargento Gilberto, dando a benção a tropa com o salmo 91 da bíblia
Após as formalidades, foi a vez dos soldados se despedirem da família.
O paranaense sargento Luna e a sua esposa, Juciele Luna, contam ter se preparado para esse momento, mas que na hora sempre é mais difícil. “A gente teve uma preparação, mas isso (a despedida) foi a única coisa que a gente não conseguiu treinar”, disse o sargento, que vai longe também do filho Emanoel, de três anos, único potiguar da família.
O paranaense sargento Luna e a sua esposa, Juciele Luna, contam ter se preparado para esse momento, mas que na hora sempre é mais difícil. “A gente teve uma preparação, mas isso (a despedida) foi a única coisa que a gente não conseguiu treinar”, disse o sargento, que vai longe também do filho Emanoel, de três anos, único potiguar da família.
A cerimônia de hoje, além dos militares, contou com a presença do Comanda Geral da PM, coronel Araújo, da governadora Rosalba Ciarlini, além de parentes dos soldados, que se mostraram emocionados com a despedida.
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Os Militares se prepararam para
missão de paz no Haiti
missão de paz no Haiti
Cerca de 650 militares das Forças Armadas participaram em Natal de um treinamento para integrar a Missão de Paz no Haiti.
Dia 16 de outubro deste, a tropa participou da atividade chamada ‘Progressão em Área Urbana’, que começou com as instruções teóricas na sede do 16º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército (16 RI) e terminou nas proximidades da Fortaleza dos Reis Magos, na Praia do Meio, com a simulação de uma situação de conflito.
Dia 16 de outubro deste, a tropa participou da atividade chamada ‘Progressão em Área Urbana’, que começou com as instruções teóricas na sede do 16º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército (16 RI) e terminou nas proximidades da Fortaleza dos Reis Magos, na Praia do Meio, com a simulação de uma situação de conflito.
Entre a tropa potiguar está o sargento Barros, que há 22 anos serve no Exército Brasileiro. Natural da cidade de Tibau do Sul, distante 72 quilômetros da capital potiguar, o militar está indo para a sua terceira missão de paz. Ele já esteve na Angola, em 1995, e no Haiti em 2009, antes do terremoto, sempre como combatente. Desta vez, o sargento Barros retorna ao Haiti para auxiliar a seção de comunicação social do Brabat 1/17.
Para o sargento, um dos pontos positivos de participar da missão é o sentimento de satisfação como ser humano e o de dever cumprido por ajudar as pessoas que precisam. O ponto negativo seria a distancia dos entes queridos.
Assim como o sargento Barros, outro militar está partindo para a sua terceira missão: o sargento Jesus. Ele já esteve em Angola, em 1997, e no Timor Leste, em 2002. O militar atualmente serve em Brasília na área da comunicação social. Ele afirmou que não é fácil lidar com a saudade, mas que sabe a importância de estar contribuindo para a melhoria de vida de um país, honrar o Exército e o povo brasileiro. "A expectativa para a missão no Haiti é muito boa, porque sei que irá contribuir para um ambiente seguro e estável, pela missão que é desenvolvida lá", afirmou.
Antes de partir para a missão, os militares participaram também de um treinamento seguindo as diretrizes do mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), as chamadas 'Regras de Engajamento'.
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