domingo, 23 de fevereiro de 2014

MENOS ARMAS, MAIS MORTES

A disparidade entre as razões forma uma equação trágica e preocupante. 


O número de armas de fogo em circulação do Rio Grande do Norte sofreu significativa queda nos últimos 25 meses, quando foram apreendidos 1.971 revólveres, pistolas, espingardas e até fuzil. Na contramão, o quantitativo de homicídios com uso de tais artefatos continua crescendo. 

Em uma década, o número de crimes violentos letais por arma de fogo no estado aumentou 262%, saindo de 380 registros em 2003 para 1.376 no ano passado.

Há uma década, o então presidente Luis Inácio Lula da Silva promulgou o Estatuto do Desarmamento, que instituiu regras relacionadas ao registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição. 

O conjunto de leis, desconhecido por muitos, é criticado por não ter “resolvido” a questão da escalada da violência no país. As tentativas não cessaram. Em 2005, após um referendo nacional, o comércio de armas e munições foi proibido no país, com 61,98% dos votos.

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