terça-feira, 5 de junho de 2012

Advogado diz que policial
agiu em legítima defesa

O soldado da Polícia Militar Jamilton Eckstine Nascimento Pereira teria agido em legítima defesa quando matou o também soldado PM Adriano Lúcio Feliciano da Silva, durante uma briga no final de semana passado.

O caso foi registrado dentro de uma casa de shows na zona Norte de Natal e os tiros disparados por Jamilton também feriram um terceiro policial, Márcio Albuquerque Firmo de Souza. A versão de legítima defesa é sustentada pelo advogado de Jamilton, Antônio Carlos de Souza Oliveira.

"Ele foi espancado e tenho como provar isso. Ele agiu em legítima defesa. Ou matava ou morria", disse em entrevista à TRIBUNA DO NORTE durante a manhã desta terça-feira (5).

Já o Jornal DIÁRIO DE NATAL publicou:

PM acusado de matar colega pode ser expulso da corporação

O comando da Polícia Militar potiguar abriu ontem um procedimento administrativo para avaliar a conduta do soldado PM Jamilton Nascimento Pereira, 32 anos, detido por ter matado a tiros o companheiro de farda, o soldado PM Adriano Lúcio Feliciano da Silva, 34, na madrugada do último sábado.

O comandante geral da corporação, o coronel PM Araújo Silva, diz que o policial agiu em desacordo com uma portaria que regula o uso de arma de fogo por PMs potiguares. "Ele não podia estar usando a arma livremente e ter bebido, estando em uma festa".

Caso seja condenado por mais de dois anos de prisão pela Justiça comum, o acusado pode ser expulso da corporação. Outro policial que foi ferido durante o episódio, o soldado PM Márcio Albuquerque de Souza, 27, recupera-se bem e afirma que a briga foi motivada por uma rixa antiga entre Jamilton e Lúcio.

Cel. Araújo Silva afirma que um oficial PM será designado para apurar a conduta de Jamilton durante a festa que ocorreu numa casa de espetáculos em São Gonçalo do Amarante no último sábado.

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