sexta-feira, 8 de abril de 2011

Presidente Dilma Rousseff chamou de
 "herói" o sargento Alves


O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, prestou solidariedade às famílias das vítimas na tragédia que aconteceu hoje na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na capital fluminense. Cabral deu a declaração em coletiva, que teve início às 12h15, na quadra de esportes da escola, ao lado do prefeito da capital, Eduardo Paes. O governador do Rio afirmou que falou com a presidente Dilma Rousseff a respeito do episódio e chamou de "herói" o sargento Alves, policial que, de acordo com ele, trocou tiros com o atirador que invadiu o centro educacional e matou estudantes. Paes, por sua vez, afirmou que a escola não será fechada, mas que as aulas estão suspensas.

Segundo Cabral, Alves, junto com outros policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), apoiava a fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), quando duas crianças feridas avisaram sobre o atentado.

O sargento foi ao local e atingiu com um tiro uma perna do suspeito, Wellington Menezes de Oliveira, que depois teria se matado com um disparo na cabeça. O governador referiu-se ao atirador como "psicopata" e "animal". "O sargento foi um herói. O atirador já estava preparado para continuar os disparos", afirmou.

O governador contou que o atirador estudou na escola cerca de quatro anos. Ele teria ido até lá hoje para pegar seu currículo escolar. Oliveira conversou com uma professora, que o reconheceu, e depois seguiu em direção as salas de aula, onde começou os disparos. O governador informou que a polícia irá investigar como o atirador tinha tanta experiência com armas e onde ele as conseguiu, juntamente com a munição.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também iniciou sua fala solidarizando-se com as vítimas e as famílias. O prefeito informou que a escola terá as aulas suspensas e que equipes da Secretaria de Educação trabalharão para normalizar a situação na instituição. Paes disse que a escola não será fechada após a tragédia, mas ressaltou que "Um lugar feito para construir sonhos foi transformado num pesadelo, num inferno".

FONTE: Estadão

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