terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mulheres desafiam machismo na polícia diz 'Guardian'



Jornal destaca contratações de mulheres para patrulhar favelas no RIO e ocupar cargos de chefia na organização.
RIO - Uma revolução feminista está tomando forma dentro da polícia do Rio de Janeiro, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira no jornal britânico The Guardian. Com o título "Feminismo e M-16s: Como as mulheres estão transformando o machismo na polícia do Rio", o artigo destaca a recente contratação de policiais femininas tanto para os cargos de chefia da organização como para atuarem diretamente nas operações de combate ao tráfico de drogas e de armas na cidade.
"Em um país onde ser policial há muito tempo é considerado trabalho de homem, a linha de frente da guerra da droga do Rio - um mundo de sangue, suor e balas que deve estar entre os mais machistas do planeta - é um cenário improvável para uma revolução feminista", diz o jornal. "Mas as mulheres brasileiras estão abrindo caminho nesta profissão dominada por homens."
O The Guardian entrevista mulheres que atuam nas batidas policiais nas favelas cariocas e a delegada-titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE), Marcia Beck, que assumiu o cargo em abril. "Beck vê a presença cada vez maior de mulheres como um passo a mais no sentido de mudar a imagem da polícia como uma força violenta e temível", diz o jornal.

Mas o The Guardian ressalta que as mulheres ainda sofrem discriminação em vários níveis, inclusive dentro da polícia.
O correspondente do jornal no Rio acompanhou uma batida no Morro da Mineira, da qual participaram algumas policiais femininas.
 Ele relata que algumas das entrevistadas admitiram ouvir provocações de seus colegas homens todos os dias.

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/

BBC Brasil

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