terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Após alta, Ruthênio nega discussão antes
 de ser esfaqueado na Bernardo Vieira

O vendedor de autopeças Ruthênio Antônio Wanderley Montenegro, 26 anos, já está descansando em casa de parentes e recuperando-se do pós-operatório oito dias depois de ser internado no Hospital Walfredo Gurgel, em virtude das 13 facadas que recebeu do mecânico de automóveis Wagner Gomes da Silva. O ataque aconteceu após acidente de trânsito ocorrido na noite de do dia 7 de janeiro, na avenida Bernardo Vieira.

Médico recomendou que Ruthênio
 ficasse em repouso e fizesse caminhadas


Ruthênio Montenegro falou com a TRIBUNA DO NORTE no começo da tarde desta terça-feira (15) na residência de um irmão, acompanhado do irmão caçula e do pai, Oberdan Montenegro. Segundo ele, só agora está tomando pé da situação " e lendo o que saiu nos jornais" e vendo o noticiário na televisão, a respeito do caso que vitimou sua mãe Lúcia Maria Wanderley Montenegro, morta com uma facada na veia aorta quando pedia socorro pelo filho. Os médicos informaram que as facadas desferidas pelo mecânico em Ruthênio atingiram vários órgãos, inclusive o apêndice, que precisou ser retirado. 

Ruthênio Montenegro negou que tivesse ocorrido uma discussão com o acusado da tentativa de homicídio contra ele e da morte da sua mãe. "É mentira", resumia ele, ao confirmar que tinha telefonado para o número 190 da Polícia para que fosse feita a perícia no local do acidente, e só viu quando o acusado voltou, depois de bater em duas motos, fazer uma contramão, ocasião em que só sentiu a primeira facada.

Ele afirmou que ainda ouviu sua mãe correndo em sua direção, "pedindo por socorro, acuda meu filho" e não viu mais nada, a não ser ela escorada na parede e com o braço no peito", porque já estava perdendo muito sangue, sentindo frio e sede.

Tribuna do Norte

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