quinta-feira, 14 de junho de 2012

SEGURANÇA
Força tarefa do RN teve o
 6º pior desempenho do País
por falta de pessoal

O Rio Grande do Norte não atingiu o quantitativo previsto pela "Meta 2" da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) para a resolução de inquéritos de homicídios dolosos - com intenção de matar - pendentes até o ano de 2007 no Estado.

O plano previa a solução de 90% dos 1.171 assassinatos até abril deste ano, e o que a Força Tarefa do RN conseguiu resolver foi 22, 89%, correspondentes a 268 casos. Entre esses, incluem-se os inquéritos arquivados (161), e os desclassificados, que são os crimes que tiveram enquadramento retificado para outras contravenções que não homicídio - oito casos.

O RN ocupa a 6ª pior posição conforme  relatório de avaliação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entre todos os Estados brasileiros quanto ao número de homicídios solucionados, e apresenta o 3º pior resultado do Nordeste, ficando à frente apenas da Paraíba e de Alagoas.

O estudo aponta para o pouco efetivo policial que dispõem os Estados para a grande demanda de crimes a serem solucionados. No Rio Grande do Norte o número é alarmante. São 1.364 policiais civis- entre agentes, escrivães e delegados - para atender a toda a demanda estadual, o 5º menor efetivo do país.. O quadro de delegados do RN também não é satisfatório, com 139 delegados, quarto pior efetivo do país e segundo pior da Região Nordeste.

 "Não temos equipe para fazer o trabalho diário de coleta de dados in loco". Hoje, a Dehom conta com dois delegados, um escrivão, e uma equipe de 18 agentes. Afirmou o delegado Roberto Andrade, (Dehom)
Pouco efetivo também dificulta investigações

Para o coordenador da Enasp no RN, Roberto Andrade outra dificuldade é a diminuição do efetivo policial para as investigações dos 1.171 homicídios. O relatório do Conselho Nacional do MP também denuncia a falta de equipamentos de trabalho para os policiais. No levantamento, o Ministério Público afirma que de uma forma geral, em todo o Brasil, "falta viaturas, rádios, máquinas fotográficas, filmadoras, coletes à prova de balas e armamento".

TN

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