terça-feira, 12 de junho de 2012

 Explicações dos acusados do duplo
 homicídio em Nova Parnamirim
deixa a Polícia em dúvidas

Após a reconstituição da morte de mãe e filha no bairro de Nova Parnamirim, a versão apresentada pelos supostos autores do crime bárbaro foi colocada em dúvida.

Marlene Eugênio também participou da reconstituição

João Batista chegando ao local do Crime escoltado pela polícia

Alguns detalhes fizeram com que policiais e peritos do ITEP contestassem a versão apresentada pelo jardineiro João Batista Caetano Alves, que confessou o crime. Há possibilidades de alguém ter ajudado a roubar o carro das vítimas.


Olga Cruz de Oliveira Lima, de 61 anos,
e Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, de 36 anos,
foram assassinadas dentro de casa, no dia 7 de maio.

Uma semana depois, o jardineiro João Batista e a mulher dele, Marlene Eugênio Gomes, foram presos e confessaram a participação nas duas mortes.

João, no entanto, afirmou ter roubado o veículo das mulheres e os objetos da casa sozinho. Entretanto, ficou claro, durante a reconstituição realiza nesta terça-feira (12), que nem ele nem Marlene sabem dirigir.

O delegado Roberto Andrade, da Delegacia Especializada em Homicídios, destacou que o acusado teve dificuldades para sair de dentro da garagem e chegou a estancar o carro duas vezes.

“Isso indica que ele pode ter contado com a ajuda de uma terceira pessoa, que vamos continuar investigando para saber se procede. Temos que levar em conta que com a adrenalina alta no dia do homicídio ele pode ter conseguido realmente sair com o carro”, frisa.

Roberto Andrade comentou também que o objetivo da reconstituição é atestar ou contestar as versões apresentadas por João Batista e Marlene até mesmo quanto à participação de cada um deles no crime.

O trabalho da Polícia Civil e dos peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia estava previsto para durar três dias, porém, ele foi concluído na manhã de hoje.

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