terça-feira, 15 de maio de 2012

Ex-goleiro Bruno vai reconhecer
paternidade do filho de Eliza Samudio

O advogado Rui Pimenta, que defende o goleiro Bruno Fernandes, informou no fim da noite de segunda-feira, 14, que seu cliente pretende legalizar as questões sobre a paternidade do filho que teve com a modelo Eliza Samudio. A criança está com 2 anos e mora com a avó materna.

Segundo o advogado, Bruno vai oficializar a paternidade por meio de documento público, que será registrado nesta terça-feira, em que se compromete a dar 10% de sua renda aos três filhos, duas meninas que teve com a ex-mulher Dayanne Souza e o menino, fruto do relacionamento ocasional com Eliza, que estaria morta.

No fim do ano passado, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que Bruno trabalha na limpeza do pavilhão onde está preso na Penitenciária Nelson Hungria e recebe, mensalmente, três quartos do salário mínimo, conforme determina a Lei de Execuções Penais (LEP). De acordo com a denúncia do Ministério Público, Eliza foi morta porque pedia a Bruno que reconhecesse a paternidade da criança e pagasse os alimentos. O goleiro é um dos acusados de envolvimento no crime.

Recordando o caso

>> A modelo Eliza Samúdio, namorada do goleiro Bruno Fernandes, segundo a acusação, teria sido assassinada em junho de 2010, na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, Grande BH.

>> Ela e o filho recém-nascido, suposto filho do goleiro, teriam sido sequestrados por Luiz Henrique Romão e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, no Rio, e trazidos no dia 4 de junho para o sítio do atleta, em Esmeraldas, na Grande BH.

>> A vítima teria sido mantida em cárcere privado até dia 10, quando teria sido morta fora dali. O ex-policial é apontado como o executor. A criança foi entregue à ex-mulher do goleiro, Dayanne de Souza.
>> Bruno, Macarrão e Bola aguardam julgamento. Dayanne; a ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro; o primo Sérgio; o caseiro Elenilson Vitor da Silva; Wemerson Marques de Souza, o Coxinha; e Flávio Caetano de Araújo respondem ao processo em liberdade.

>> Segundo o Ministério Público, Eliza foi morta porque pedia a Bruno, pai de seu bebê, que reconhecesse a paternidade da criança. Bruno, insatisfeito, teria criado o plano, unindo-se aos outros denunciados, para matar a ex-namorada. O corpo de Eliza não foi encontrado.

Do Estado de Minas

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