sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Acusado de praticar três homicidios
 em Natal é preso pela Força Nacional

Franquiley Felinto Alves de Lima, de 25 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (12) no bairro do Gramoré, na Zona Norte da capital, acusado de ter praticado três homicídios e uma tentativa de homicídio. A prisão foi realizada pela equipe da Força Nacional de Segurança que está atuando em Natal.

Franquiley Felinto
Por volta das 05h30 da manhã de hoje, a policia chegou na residência do pai do acusado, com um mandado de prisão expedido pela justiça e conseguiu deter o acusado. Com Franquiley, a polícia apreendeu 70 munições de fuzil calibre 762 e de pistola ponto quarenta de uso restrito das Forças Armadas.

Franquiley Felinto é acusado de ter matado a tiros um traficante identificado como Jadson Felix de Lima, vulgo “Cutia”, e o irmão dele Emerson Felix de Lima, ambos os crimes ocorreram no bairro de Cidade Nova. O terceiro homicídio cometido pelo acusado aconteceu no bairro de Felipe Camarão contra um homem identificado como Sérgio de Oliveira Lima, assassinado com seis tiros após sair de uma seresta. O crime foi motivado por uma briga envolvendo torcidas organizadas dos times do ABC e do América, este último pelo qual Franquiley é torcedor.

De acordo com o delegado Frederico Abelha, o acusado, que também é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, havia se mudado para o bairro do Gramoré após ameaças de morte.
Munições encontradas com o infrator
“Tivemos muita dificuldade em localizá-lo porque ele havia saído do bairro de Cidade Nova, onde residia, devido a alguns moradores terem jurado ele de morte por causa dos homicídios que ele praticou”, disse. À polícia, o acusado confessou apenas o homicídio contra Jadson, os outros ele nega o envolvimento, mesmo havendo provas que o incriminam.

FORÇA NACIONAL

Três equipes formadas por delegados, agentes e escrivães da Força Nacional de Segurança estão em Natal, desde o dia 21 de junho para fazer um trabalho de investigação de trezentos inquéritos de homicídios sem conclusão no Rio Grande do Norte até o ano de 2007. Durante noventa dias os policiais atuarão em conjunto com a Polícia Civil do estado para tentar elucidar esses crimes.


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