sexta-feira, 8 de julho de 2011

Força Nacional prende assassino
 de gerente do BB de Monte Alegre

 Robinson Nascimento foi preso na tarde
desta sexta-feira junto com a esposa e a irmã
(Foto) Aldair dantas


Policiais da Força Nacional que estão atuando no Rio Grande do Norte desde 20 de junho, prenderam na tarde de hoje (8) o foragido da Justiça Robinson Nascimento de Oliveira, que foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do gerente do Banco do Brasil de Monte Alegre, Gustavo Cromwell Dantas Tinoco, crime ocorrido há cinco anos e três meses.

Essa foi a segunda prisão feita pela Força Nacional, a primeira ocorreu em 1º de julho, quando a Polícia localizou Josenildo Dantas da Silva, de 28 anos, acusado de ter matado com seis tiros, em 25 de maio de 2003, na Favela do Detran, a pessoa de Eloi Reinaldo da Silva Júnior, que então tinha de 19 anos.

O coordenador da Força Nacional, delegado Fernando Miranda, disse que a polícia chegou a "Robinho" depois de ter recebido denúncias anônimas. Segundo o delegado, o fugitivo entrou na casa de um morador, em Felipe Camarão, e escondeu-se debaixo da cama numa tentativa de enganar a Polícia.

Miranda informou que "Robinho" seria encaminhado ainda na noite de ontem para a Delegacia de Plantão da Zona Sul, a fim de ser lavrado o flagrante, assim como a mulher dele, Paola Paloma da Silva, que tentou subornar os policiais com R$ 5 mil, inclusive levando o dinheiro numa bolsa até à Delegacia de Homicídios (Dehon), na rua Afonso Pena, onde está a coordenação da Força Nacional.

Além da mulher de "Robinho", foi presa a irmã dele, Patrícia Nascimento de Oliveira, que acompanhava a cunhada por ocasião da tentativa de suborno. As duas também serão autuadas em flagrante, enquanto "Robinho" deve voltar para um presídio estadual a fim de cumprir o restante da pena, elas deverão ser encarceradas num presídio provisório de Natal.

"Robinho" confirmou para a TRIBUNA DO NORTE que "tirou três anos e meio de cadeia", em regime fechado, pela participação no latrocínio do bancário. Para ele, quando houve regressão de pena, "não devia haver regime semiaberto", o réu devia livre imediatamente "para não voltar pro inferno" que é uma penitenciária. Ele confirmou, também, que passou oito meses foragido e, durante esse período, vinha "vendendo roupas" no Alecrim ao lado da mulher.

Matéria publicada em: Tribuna do Norte

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