quinta-feira, 16 de junho de 2011

Conselhos tutelares e de direitos
serão fortalecidos

Encontro debateu os problemas e soluções para melhor estruturação dos conselhos de defesa e garantias de direitos das crianças

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, assim como os Conselhos Tutelares, organizações criadas a partir da implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda não são devidamente reconhecidos pela sociedade, sendo necessário um trabalho de sensibilização e mobilização nas comunidades, dando visibilidade a estas organizações que buscam, sobretudo, garantir o cumprimento dos direitos infanto-juvenis, nas mais diferentes instâncias.

"Os conselhos de direitos e tutelares tem que se aproximarem mais das comunidades em que estão inseridos", reclamaram os participantes do 1º Encontro de Reconstrução da Rede Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizado ontem, no auditório do Sesc do Centro da Cidade.

Com uma platéia formada em sua maioria por adolescentes e jovens ligados a organizações como o Instituto Ponte da Vida, Centro Educacional Dom Bosco, Projeto Crescendo com Deus, Legião da Boa Vontade e conselheiros de direitos e tutelares - ressalte-se a ausência de muitas organizações que têm assento nos conselhos, o que foi lembrado logo no início do evento por Pedro Neto, representante da Secretaria de Relações Interinstitucionais do Município, o encontro inaugurou uma nova postura do Comdica e dos CT´s em busca de reorganizar uma rede de atendimento que, atualmente, está cheia de "furos".

A idéia central do encontro foi debater o papel dos conselhos de direitos na comunidade e na rede de proteção, invertendo os papeis, fazendo com que os adolescentes e jovens apresentassem suas críticas, o que será transformado em um documento e apresentado na próxima assembléia do Comdica, no final do mês.

A idéia do encontro é fazer com que, na terceira quarta-feira de cada mês, seja apresentado e discutido um tema relacionado ao Sistema de Garantia de Direitos e ao fortalecimento das organizações que promovem a proteção e defesa dos direitos infanto-juvenis. "Não podemos esquecer o que foi e é positivo, mas temos que saber o que está dificultando para que os processos caminhem de forma mais ágil" enfatizou Pedro Neto.

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