sábado, 4 de junho de 2011

Ao contrário do RN a Justiça
do DF barra a Marcha da
Maconha em Brasília

Pedido foi feito pelo Ministério Público; manifestantes seguiram até o STF. Manifestantes mantêm evento, mas sob o nome de Marcha pela Liberdade.


Policiais acompanham manifestantes durante marcha em defesa da
legalização da maconha, em Brasília (Foto: ABr)

A Justiça do Distrito Federal proibiu na noite de quinta-feira (2) a realização da Marcha da Maconha em Brasília, que estava marcada para a tarde de sexta-feira (3). O anúncio da proibição foi feito pelo advogado dos organizadores do evento, Mauro Machado Chaiben, pouco antes do início previsto da manifestação.

A decisão, segundo ele, foi dada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal João Timóteo de Oliveira, da 4ª Vara de Entorpecentes. O tribunal confirmou a proibição.

O pedido de proibição foi acatado na noite de quinta-feira (2) pelo Tribunal de Justiça, depois que uma primeira solicitação para barrar a marcha havia sido negada pelo TJ.

Ao serem avisados da proibição, os manifestantes promoveram uma vaia coletiva contra a decisão da Justiça e decidiram que prosseguiriam com a caminhada pela Esplanada dos Ministérios, mas adotando o nome de Marcha pela Liberdade de Expressão.

Os manifestantes seguiram para o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Na frente da corte, os manifestantes fizeram a imagem de uma folha de maconha e passaram a gritar: "STF cadê a liberdade de expressão?".

Manifestantes durante marcha na Esplanada dos Ministérios
 em defesa da legalização da maconha (Foto: G1)

Na frente do Congresso, os manifestantes voltaram a entoar slogans pela legalização da droga. “Ei, doutor, maconheiro é eleitor”, gritavam.


Proibição

Um dos oganizadores da Marcha da Maconha do Rio, Renato Cinco, disse que a notícia da proibição foi recebida com "espanto". Ele veio para Brasília para apoiar o evento desta sexta.
Uma das integrantes da organização do evento em Brasília, Luísa Pietrobon, disse ter ficado frustrada com a proibição. "Vamos prosseguir com a marcha, só que descaracterizada", afirmou. Outra organizadora do evento, Danielle Bomtempo, classificou a decisão da Justiça de "ditadura moderna".

 "Ei, polícia, pamonha é uma delícia" e "Polícia pra ladrão, pra maconheiro, não".

Foi este o grito de guerra que os manifestantes gritaram por alguns minutos durante a tentativa da marcha em favor da legalização da maconha. No encerramento da manifestação, os organizadores anunciaram que marchas da maconha acontecerão em todo o país no dia 18 de junho. Em Brasília. 

FONTE: G1 DF

Nenhum comentário :

Postar um comentário