segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

POLÍCIA FEMININA NÃO PODE SEGUIR A MODA DOS PENTEADOS?
 

3º SGT PM Sandra - Vice-primeira dama da República
Senhora Marcela Temer. " Trança jogada para o lado"

Afinal, qual mesmo o padrão definido em relação aos "usos e costumes"dentro da Corporação Militar? Existe?

Seria ótimo o cumprimento rígido de um regulamento onde rezasse tudo que é, ou não permitido dentro do reduto feminino na corporação. Mas, particularmente, desconheço algo oficial que trate desse assunto, como por exemplo: uso de apetrechos, jóias, corte de cabelos, e outras cobranças que padronize a uniformidade feminina dentro da corporação.

Abordamos este tema pelo fato da cobrança do uso de redinhas revestindo o famoso "coque" no cabelo quando fardadas, e a liberdade desenfreiada em outras situações como mudança radical na cor do cabelo, tatuagens expostas, jóias chamativas, etc.. Isto é: “por um lado cobra-se, por outro, liberdade demais”

Em busca pela internet encontramos policiais usando penteados opcionais, sem tirar-lhes a elegância, nem a padronização da farda, pelo menos as imagens comprovam isto.

É insignificante e desmotivante cobrar pequenos detalhes principalmente quando a grande maioria se preocupa em zelar pela aparência pessoal no trabalho. Falo isso com precisão, pois tenho observado que maior parte do efetivo feminino é demasiadamente vaidosa, em especial quando estão uniformizadas.

Estamos vivendo uma época onde se fala de ética, e principalmente da motivação no trabalho, e não seria diferente dentro de uma instituição Militar. Espero com isso despertar a construção de um regulamento especial referente à cobrança de padrão, para que sirva de fundamento para impor as regras.

Logo quando entrei na Polícia Militar na década de noventa algumas exigências foram feitas, tais quais: Sermos solteiras, cortar cabelos curtíssimos, não ter filhos e outras mais leves como: usar maquiagem discreta, unhas curtas e pintadas com cores suaves, brincos de bolinhas e pintura nos cabelos compatível com a cor natural. Lembro até que uma colega foi obrigada a raspar uma tatuagem para garantir sua permanência nas fileiras da PMRN. O mais grave na época foi à exclusão de três policiais feminina por declararem serem homosexuais. Todavia os tempos se passaram, e hoje muitas coisas mudaram, embora haja ainda nos dias de hoje muita confusão e más interpretações, quando a preocupação maior deveria ser o zelo pela integridade moral de cada policial e a motivação no trabalho e a qualidade do serviço.

Confiram:

Fotos de mulheres Policiais de todo o Brasil dos mais variados padrões, que mesmo a meio as diversificações não deixaram de destacar sua beleza, cumprindo rigorosamente seus papéis como policiais dentro da corporação.

(Estados de Santa Catarina, São Paulo,
Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte...)







Somos uma polícia de todas as cores, mas se tratando de instituição somos "única" fazemos parte de uma Polícia brasileira em busca dos mesmos ideais, valorização pessoal e profissional.

Escrito por SANDRA Maria de Souza – 3º SGT PM

Um comentário :

  1. Sgt. Sandra, parabéns pelo seu blog, vocês nos fazem contribuintes satisfeitos e orgulhoso, quando ando nas ruas de São Paulo e vejo um viatura, me sinto seguro e tranquilo e continuar meu dia de trabalho e voltar pra minha família no final do dia! sou vizinho ali do seu Geraldo, estou tentando encontra lo na rua a algum tempo, mas depois que ele foi la pra cima ali no palácio ficou difícil, mas o que queria dizer pra ele é o seguinte, nos podemos sim pagar salario decente para policia Militar, não menos merecedores os professores, PC, PF, agora porque só o policial federal pode ter salario de 7 mil reais? não concordo com essa disparidade!

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