sábado, 16 de janeiro de 2010

Bombeiros do RN podem ser enviados para missão no Haiti


Um efetivo de seis a dez especialistas em catástrofes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBM/RN) está de prontidão para uma possível convocação ao Haiti, pelo Governo Federal. A Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil enviou quinta-feira passada, (14) um ofício às unidades de todo o país pedindo, em até 24 horas, o número de bombeiros aptos para uma possível missão.


Emanuel Amaral

Coronel Christian Bezerril revela que entre seis e dez homens do CB estão habilitados a trabalhar nos resgates do terremoto no HaitiO envio de um efetivo do Brasil ainda não está definido, segundo informou o comandante geral do CBM/RN, coronel Christian Bezerril. “Por enquanto, a Liga se antecipa à necessidade de chamá-los, porque existem critérios a serem observados, como estar em dia com exames de saúde e vacinas”, explicou o militar.

A estimativa é que o Comando do RN tenha entre seis e dez homens habilitados, que são especializados em “Salvamento em Estruturas Colapsadas”. Bezerril esclarece ainda que os militares foram treinados para trabalhar na busca e salvamento de vítimas em situações como a do terremoto de 7 graus de magnitude na escala Richter que ocorreu segunda-feira (11) no Haiti.

“Eles podem ajudar tanto em atividades pré-hospitalares quanto em evacuação de ambientes gasados, salvamento e resgate em buscas e resgate veicular, entre outros serviços”, elencou o comandante. Mas ele adianta que em virtude da situação precária em que se encontra o Haiti, é possível que o Brasil limite o número de militares e tempo de permanência na missão, e os potiguares não sejam chamados.

“Também é observada a segurança da tropa, uma vez que até os sepultamentos não estão sendo realizados como deveriam. Há risco de epidemias e uma série de outros problemas como escassez de água. Os convocados devem permanecer, no máximo, 30 dias. Há todo o cuidado para que eles ajudem, que não acabem atrapalhando”, adiantou.

A precariedade até para receber ajuda no país é tão acentuada que o documento da Liga enviado às corporações pede, inclusive, a quantidade e peso de possíveis equipamentos para busca de pessoas soterradas que possam ser transportados com facilidade, caso haja. “Não é nosso caso, podemos contribuir somente com uos especialistas”, disse Bezerril. Se confirmada a missão, ela deverá partir de Brasília, em um voo militar.


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